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sexta-feira, 21 de outubro de 2011



SNCT
Palestra revela mitos e curiosidades sobre Vulcões

Por Érika Zordan e Filipe Veloso

Aconteceu nesta terça 18, como parte integrante da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a palestra “Desastres naturais: Vulcões”, no Auditório Professor Gusmão da UFRRJ. Ministrada pelo professor Sérgio Brandolise Citroni, o evento lotou o auditório e incitou a curiosidade e a participação dos estudantes com a apresentação de fotos e explicações sobre o funcionamento dos vulcões.

Quando perguntado por um estudante sobre os riscos e consequências de um vulcão, o professor Citroni explicou, com muita descontração, que o único prejuízo seria a impossibilidade de voos nos aeroportos pelo mundo, devido a fumaça expelida pelas atividades vulcânicas. “Não há praticamente risco algum às populações. Os vulcões localizam-se quase sempre em regiões de geografia difícil, em áreas restritas e remotas. O problema é a fumaça quando afeta ou queima os motores de aviões”, explicou.

Citrone discursou também sobre os rumores de um possível fim do mundo previsto por algumas teorias para 2012, classificando-as como ‘mito’ e estratégia de marketing para a venda de filmes, sem nenhum fundamento científico. Sob aplausos, o professor finalizou a palestra com a frase: “Para dominarmos a natureza, precisamos primeiro, obedecê-la”.






SNCT
Novas Tecnologias são apresentadas pelos grupos PETs 

Por Simone Selles e Tarcila Viana
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) contou com uma exposição de projetos e experimentos do Programa de Educação Tutorial (PET) nos corredores do Prédio Central.
Participantes dos grupos PET explicam funcionamento de Sistema Biodigestor
Os PETs são programas do governo que visam desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, sendo que na UFRRJ os grupos somam 11 turmas. A aluna Hellen Oliveira, do curso de Administração, faz parte do PET interdisciplinar Conexões de Saberes, cujo título é “Inclusão e Oportunidade na Vida Acadêmica do Estudante de Origem Popular”. Ela comenta sobre a participação desse programa na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. “Nós tentamos trazer pra semana uma tecnologia que já é desenvolvida, mas que pudesse ser vista a partir de olhares de várias pessoas e formações e percebemos que o biodigestor poderia ser visto dessa forma”, explicou. Hellen apresentou uma maquete que demonstra o processo de um biodigestor, o qual transforma o gás metano proveniente de excrementos e restos de animais em energia.
A visitante Maria Cecília, estudante de Agronomia, conhecia o sistema do biodigestor apresentado e aprova a ideia. “Já assisti alguns cursos na televisão sobre o processo, inclusive me interessei em aplicá-lo na casa que vou construir. É uma invenção considerável e sustentável para a geração de energia, só me preocupo com as questões de segurança para evitar o escapamento de gás”, explica Maria.
PET Física
Explicações de fenômenos físicos com ferro fluído
O Grupo “PET - Física” também estava presente no P1 com o projeto: “Experimentação e Novas Tecnologias no Ensino - Aprendizagem da Física”. A exposição conta com amostras para a observação de fenômenos teóricos físicos, como por exemplo, o eletromagnetismo. O estudante de física do 5º período, Diego Santos Campos, era o responsável pela exposição desses aparelhos, dentre os quais se destaca o Ferro Fluído, desenvolvido por cientistas da NASA, conforme explica o aluno. “A NASA lançava seus foguetes com combustíveis comuns e com o tempo descobriram que esses combustíveis se perdiam no espaço de forma indevida. Então, para controlarem aqui da terra eles criaram o Ferro Fluído. Olhando, parece um fluído comum, mas, contêm partículas nanotecnológicas de imã que controlam a base de um sistema que faz um ferro comum andar e assim locomover o Ferro Fluído até onde eles queiram” expõe.
A divulgação das atividades desenvolvidas são coordenadas pelo professor Alexandre Monteiro de Carvalho e pelos outros professores tutores dos grupos PETs da UFRRJ e permaneceram expostas no hall do P1 durante a semana, das 8h às 17h.

SNCT
Minha terra tem palmeiras onde canta o passarinho

Por Ramon Cesar

 
Participantes fizeram trabalho de campo para visualizar pássaros na UFRRJ
O título de evento nos remete à literatura ou à história, mas a matéria em observação na verdade era biologia. Integrando o ciclo de atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, o Laboratório de Ornitologia do curso de Ciências biológicas da Rural realizou nesta sexta (21) pela manhã, uma oficina, que consistiu em um trabalho de campo com a observação de aves na UFRRJ e que recebeu o título “Minha terra tem Palmeiras, onde canta o passarinho”.
O objetivo da caminhada, que seguiu do Instituto de Biologia (IB) ao Jardim Botânico, foi mostrar aos participantes como se dá a observação de pássaros. “Buscamos também incentivar a admiração e levar a proposta à educação básica, promovendo a luta contra o tráfico e contra a criação destes animais de forma ilegal”, explica a concluinte do curso de Biologia, Lívia Barchi.



SNCT
Biojóias: Natureza virando Moda

Por Simone Selles e Tarcila Viana

Coloridas, inovadoras e com a cara do Brasil
O Jardim Botânico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) abrigou durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia uma exposição de biojóias. Coordenada pela professora Maria Mercedes Teixeira da Rosa, o espaço apresenta diversos colares, brincos e pulseiras produzidos a partir de materiais extraídos da natureza. Sementes, fibras naturais, casca de coco, madrepérola e conchas são alguns dos utensílios usados para sua fabricação, entretanto, as matérias-primas mais utilizadas são as sementes, os frutos, os caules, as fibras e as folhas. E para incentivar quem tem vontade de aprender a técnica a professora também ofereceu na tarde da última quinta (20) uma oficina de biojóias, com a confecção de colares, brincos e pulseiras.

A arte surgiu com os índios, que chamavam cada peça utilizada de contas. É facilmente encontrada em feiras e barracas de artesanatos espalhadas pelo país, principalmente em cidades litorâneas e compõe a moda do verão.

O mercado de biojóias está em constante crescimento por conta da diversificação das peças oferecidas ao consumidor. Por serem confeccionadas com material bruto proveniente da natureza, atrai o público nacional e principalmente o estrangeiro, pois tem a cara do Brasil. Mas não pense que é um trabalho fácil, é preciso muita criatividade, tempo e investimento para produzir produtos de qualidade e com design inovador.

A exposição e a oficina foram realizadas no Jardim Botânico da UFRRJ e integram a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da Rural.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

SNCT
Para entender a química no cotidiano


Por Mariana Dias
Fonte: Agenotic

Mostrar a influência da química no cotidiano foi o objetivo da oficina realizada pela professora de química orgânica Aparecida Cayoco Ponzoni,  na Semana Nacional de Ciência de Tecnologia da UFRRJ. A atividade aconteceu de 18 a 20 de outubro, no Pavilhão da Química, e recebeu  visitas de escolas de ensino médio de Seropédica.

O evento apresentou aos alunos algumas aplicações da química no dia-a-dia. “Eles aprendem muitas fórmulas na escola e não entendem de que forma isso pode ser aplicado. Essa é a maior dificuldade do país, ensinar ciência desde muito cedo nas escolas, para que os alunos adquiram a capacidade de entender causa, efeito, dados e aplicação da química”, analisa a professora.

Com a ajuda de graduandos do curso de Química, a professora Cayoco montou as mesas com experiências, explicou cada uma das reações e mostrou as fórmulas que foram usadas ou demonstradas. Na maioria das vezes, as fórmulas já são conhecidas pelos estudantes, que passam a entender melhor os conceitos após as demonstrações.

Segundo a professora, o público da oficina "A influência da química no cotidiano" se interessa mais pelos experimentos interativos. Um exemplo é a simulação de areia movediça feita com agua e amido de milho. O material fica com textura diferente do sólido que conhecemos, porque se comporta como uma pasta, ou como um sólido quase impermeável. Os visitantes podem colocar a mão e ter contato com a substância. “A ideia é fazer com que os alunos se interessem mais pela ciência através de contatos práticos com ela”, ressalta Cayoco.

                                                                                                                                                            
SNCT
Conceitos da física na oficina de foguetes

Por Carolina Vaz
Fonte: agenotic

A oficina de confecção de foguetes, ministrada por Thiago Donin, estudante do oitavo período de Física, foi uma dentre várias oferecidas na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A atividade foi realizada em duas etapas: na segunda-feira (17) os alunos aprenderam a construir os foguetes e puderam entender os conceitos de física que os faria funcionar e na quarta-feira (19) foi o dia do lançamento.


Lançamento no gramado em frente ao P1 durante oficina
Os participantes eram 14 alunos de Física da UFRRJ, do primeiro ao quinto período. Eles fabricaram os foguetes usando garrafa PET, papel cartão, fita isolante e cola araldite. Partindo do modelo básico, os alunos personalizaram seus foguetes com pinturas e recortes diferentes. Os artefatos eram cheios com um pouco de água, encaixados em um instrumento de propulsão a ar e, finalmente, decolavam. Os alunos ficaram muito satisfeitos em ver suas produções “voarem”.


A estudante Thaís Assis, 17 anos, do primeiro período de física, disse que essa atividade foi a que mais a atraiu na SNCT, principalmente por ser prática com aplicação na física. Thiago Donin aprendeu a confeccionar foguetes no Ensino Médio, e essa é a primeira vez em que oferece a oficina. Ele avaliou a experiência positivamente e pretende realizá-la mais vezes, como na Semana Acadêmica de Física.



SNCT
A tecnologia reinventando o aprendizado da física

Reportagem: Kleber Costa
Fotos: Jéssika Peixoto

Edinaldo incentiva colegas a utilizarem  tecnologias para ensinar
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro continua com suas atividades a todo o vapor. Ontem (19), às dez horas, na sala 87, do prédio principal da Universidade, ocorreu a palestra sobre Os Modernos Applets no Ensino de Física. A apresentação durou uma hora e mostrou que é possível aprender física com mais dinamismo e perfeição.

Applets é a abreviação de aplicativos, que são programas para pequenas aplicações utilizados no ensino da física. Eles foram criados no fim dos anos 90 com o grande objetivo de interagir o aluno de forma direta com o conteúdo da disciplina. Os softwares permitem a visualização e a exploração dos fenômenos e experimentos, dando ao estudante o poder de chegar as suas próprias conclusões.

O universitário do 7° período de física e palestrante, Edinaldo Batista da Silva Júnior, comenta que as aulas para os alunos dos ensinos fundamental e médio passam a ser mais eficaz com o uso dos Applets. “Os aplicativos dão a oportunidade de uma aula mais interativa e dinâmica, além de ser um convite ao estudo da física, e ainda permitem reproduzir o fenômeno inúmeras vezes”, disse. Edinaldo é a favor da utilização da ferramenta por parte de alunos e professores já que os benefícios são grandes. “Os Applets minimizam a deficiência/falta dos laboratórios nas escolas e nas universidades”, explica.

Aplicativos são ferramentas atraentes para o ensino da Física
Mas existem desafios a serem superados já que a maioria dos aplicativos não está em português e alguns funcionam apenas com o usuário conectado a internet. Outra grande barreira para a popularização desses programas vem por parte dos professores. Muitos deles têm resistência a utilizar os softwares. “A resistência (dos professores) é o medo de aprender algo novo, de ser obsoleto. Muita gente dá aquela aula tradicional, pois aprendeu assim, e tem preguiça de aprender o novo, essa é a verdade”, destaca o futuro físico e professor que prossegue. “Mas se a gente cativar esses professores mostrar como funcionam esses aplicativos, mostrar que eles podem mudar uma aula, e os alunos participarem mais e tirarem melhores notas em física, acho que podemos mudar muita coisa”, instiga o jovem.

Natália Alves Machado e Marta Nunes Cardoso, alunas de física na Rural estão no 3° e 4° período, respectivamente, elas se recordam da época de estudantes do ensino médio, quando pouquíssimas pessoas se interessavam pelas aulas de física, pois eram maçantes e monótonas. Juntamente com Edinaldo, as universitárias querem mudar o modo como o aluno do ensino médio vê a física, e para isso pretendem utilizar a tecnologia disponível quando forem ministrar aulas para o ensino médio. “A reclamação de muita gente era que só se via um monte de frações e equações, e não conseguia concretizar o fenômeno. Já com esses aplicativos isso se torna possível porque dá pra ver o que acontece”, explica Marta.

Já Natália se recorda de uma aula que teve no ensino médio quando foram utilizados os Applets, segundo a universitária a aula rendeu bastante, os alunos aprenderam muito mais e aprender ficou mais divertido.

Edinaldo acha ainda necessário na Universidade um minicurso, para que todos os seus colegas possam aprender a utilizar os programas, e usarem quando forem professores e assim estas novas tecnologias que, timidamente estão chegando nas salas de aula, possibilitarão aos alunos um maior aproveitamento do conteúdo de física, melhorando, de forma expressiva, o aprendizado do estudante.
SNCT
Agricultura alternativa para uma vida mais saudável

 Andreza Almeida
Fonte: Agenotic
A oficina “Impactos socioambientais da agricultura moderna: questionando o modelo”, aconteceu nesta quarta (19) durante a manhã, no auditório Paulo Freire, do ICHS, e destacou, além da problemática do tema principal,  a inserção da agroecologia ou agricultura alternativa. Debates e exibição de vídeos despertaram o público para interação e identificação com um tema aparentemente distante da realidade industrial em que vivemos.
O centro da discussão foi uma crítica ao modelo de agricultura vigente, que utiliza agrotóxicos e tecnologias impactantes a favor do lucro.  Os agrotóxicos são venenos e podem, numa situação extrema, chegar a atingir o sistema nervoso central. Sob uma nova perspectiva, a agroecologia busca então conciliar a sustentabilidade com a mecanização e industrialização presentes no setor de produção rural, o que atenuaria os impactos proporcionados pela ação humana.
Ao entender o consumidor como chave para a compreensão da técnica agrícola, o modelo agroecológico procura resgatar a busca por uma alimentação melhor, o que está diretamente ligado à mudança nos hábitos alimentares. “A conscientização das pessoas é um fator muito importante quando falamos em uma vida mais saudável”, ressalta Joecildo Rocha, coordenador do curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas (LICA) da UFRRJ.
A oficina foi uma iniciativa do coordenador da Lica, organizada pelo aluno do 10º período, Diogo de Souza Pinto, e fez parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na UFRRJ.

Meio Ambiente
Mudanças no clima e desastres naturais na abertura da SNCT
Fernanda Magalhães
Fonte: Agenotic
 “A discussão sobre as mudanças climáticas não pode estar somente vinculada à questão do aumento de temperatura, mas também à preocupação em construir uma sociedade justa e sustentável”. Com essa afirmação, o professor da USP, pesquisador sobre a física ambiental da poluição, Américo Kerr, resumiu o que seria o debate central da mesa de abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na UFRRJ, segunda-feira, 17. Com o tema “Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos”, a exposição dos professores presentes desenvolveu quatro vertentes principais: o efeito estufa e suas contribuições para o aquecimento global, no âmbito da agronomia e da pecuária em relação às alterações climáticas e na prevenção e acontecimento de desastres naturais.
Confira a matéria completa no http://agenotic.wordpress.com/

SNCT
Mesa-redonda debate desastres naturais litorâneos

Por Iago Duque e Flávio Jorge
 
“Foi construído um píer na praia de Boa Viagem. Depois disso, começaram a subir enormemente o número de ataques de tubarões a surfistas. A explicação científica logo veio. Os alimentos dos tubarões eram levados por uma corrente marítima para alto mar, longe da praia. Com a construção do píer, essa corrente foi barrada e os tubarões tiveram que procurar alimento nas praias. Daí o aumento dos casos de ataques a surfistas.”

Este caso é um ótimo exemplo do que é um processo litorâneo, tema debatido na mesa-redonda “Desastres Naturais: Processos Litorâneos”. Segundo José Miguel Peters Garcia, professor de Geologia da UFRRJ, “processos litorâneos são fenômenos geológicos que se transformam em desastres naturais pela ação do homem ou de forma natural”. A importância da discussão desse tema, segundo José Miguel, se justifica pela Rural se encontrar perto da Costa Verde, região litorânea muito pouco estudada: “A Rural fica muito próxima da Costa Verde, que tem sofrido uma ocupação rápida e desenfreada que já está interferindo nos processos costeiros e isso não está sendo estudado. A Rural tem espaço para estudar esses processos”. Gabriel Lousada, aluno de Geografia da Rural de 21 anos, acha fundamental o debate sobre o tema: “Achei uma mesa muito interessante. É um debate fundamental que tem que ser feito na universidade”, disse. Questionado sobre qual assunto achou mais interessante, ele destaca “a questão dos processos costeiros da área de Itaguaí, a evolução industrial naquela área e os impactos ambientais causados”.
 

A mesa-redonda fez parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da UFRRJ, tendo sido apresentada no dia 18 de outubro, das 14h às 16h, no Salão Multimídia do P1. A mesa era formada pela professora Soraya Gardel Carelli, que fez a mediação, e pelos debatedores professores Francisco Carlos de Franciso e José Miguel Peters Garcia, que substitui a professora Dione Nunes Nascimento, que estava escalada no cronograma, mas não pôde comparecer ao evento.
 SNCT
A crise capitalista e os impactos ambientais

Por Iago Duque e Flávio Jorge 

 “O desemprego, que é produto do capitalismo, transformou as pessoas em lixo”. Essa declaração foi proferida pelo professor Maurílio Botelho, docente do curso de Geografia da UFRRJ, durante o evento “Impactos Ambientais e Educação do Campo”. Segundo o professor, o sistema capitalista provocou a superprodução da força de trabalho, popularmente conhecida como desemprego, que por sua vez, produziu o pior tipo de impacto ambiental, “a transformação das pessoas em lixo”,  justificado pelo palestrante pelas conseqüências com o desempregado que acaba se tornando uma peça descartável.

O curso de Educação no Campo, desde que foi criado na Rural, há um ano, tenta mostrar como a discussão sobre os impactos ambientais estão ligadas à crise do sistema capitalista. “Pensar a educação do campo é questionar o modelo de desenvolvimento atual. Não desvincula a crise ambiental da crise do capital”, afirmou Roberta Lobo, coordenadora do curso. Essa ideia é reafirmada por Botelho: “O debate relacionado à crise ambiental vem da mesma época em que o capitalismo entra em uma crise profunda, a década de 1970. Isso não é mera coincidência”, afirma, ao mesmo tempo em que ressalta a importância de se debater mais os problemas ambientais do campo: “A gente vê muita discussão sobre problema ambiental na cidade mas esquece que o campo talvez seja muito mais afetado por isso”.  

Após uma breve apresentação ministrada pelos professores Roberta Lobo e Maurílio Botelho, os presentes no evento assistiram a um trecho do documentário “Home – O mundo é a nossa casa”. Em seguida foi promovido um debate sobre o filme. Quem assistiu e aprovou foi Felipe de Sousa Guimarães, 21 anos, aluno do curso de Geografia da Rural. “O filme é muito bom. O professor Maurílio é meu professor. Muito do que ele falou eu já tinha visto em aula e é super interessante”.
O evento foi realizado no dia 18 de outubro, das 14h às 17h no salão Azul do P1 e fez parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da UFRRJ.

Comércio ilegal de animais silvestres reúne comunidade acadêmica em palestra durante SNCT na Rural

Por Ramon Cesar

Na tarde desta terça (17), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia trouxe profissionais do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente, que explanaram acerca da realidade no que tange ao “Comércio Ilegal de Animais Silvestres”. De acordo com as apresentações da Capitã Fabíola Pinheiro, integrante da Policia Militar Ambiental do Estado do Rio de Janeiro este tipo de comércio é uma das práticas clandestinas que mais movimenta dinheiro sujo e o Brasil é um foco dos traficantes por sua biodiversidade rica. “Por ano 12 a 38 milhões de animais são retirados das florestas e esta é uma das principais causas da extinção”, destaca.

A participante do evento Letícia Urbano, discente do 3º período de Administração, ressalta a importância desse debate. “É um tema importante e a palestra é bastante interessante. Creio que, principalmente pelo local em que estamos, essa discussão é necessária”, justifica Letícia.

 A palestrante também destaca a importância do debate acerca destes crimes. “Primordial é sentar em bancos escolares e discutir com quem está dentro das instituições. Esse primeiro passo está sendo dado na UFRRJ, quando abre espaço para discussão. O segundo passo é arregaçar as mangas e trabalhar”, motiva a policial ambiental.

A programação completa dos demais dias do evento que segue até o sábado (22) você confere na página http://r1.ufrrj.br/semanact/ e também no facebook, de maneira instantânea, curtindo o link: http://www.facebook.com/pages/Semana-Nacional-de-Ci%C3%AAncia-e-Tecnologia-na-UFRRJ/169548343129085
Universidade Rural inicia Semana Nacional de Ciência e Tecnologia repleta de atividades

Por Ramon Cesar


Abertura da SNCT conta com autoridades universitárias e municipais
Foto: Kleber Costa
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em 2011, abre novamente as portas para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento de âmbito nacional organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de risco” é o tema central das atividades durante os cinco dias de evento que iniciaram nesta segunda (17).

Pela manhã a abertura do evento contou com a presença do Reitor da Universidade, professor Ricardo Motta Miranda, da pró-reitora de Graduação, Nidia Majerowicz, da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Aurea Echevarria Neves Lima, e da representante da Secretaria de Educação do Município de Seropédica, Silvia Helena Loli Bezerra. 

O reitor destacou a importância da Rural voltar a realizar este evento, por ser uma Instituição de Ensino Superior e ressaltou a questão da responsabilidade social e ambiental que a UFRRJ apresenta. "Muito mais do que na semana nós temos que estar permanentemente conscientes de que a responsabilidade social e ambiental corre no sangue da nossa instituição”. A pró-reitora de graduação, Nidia Majerowicz, também salientou os propósitos do evento. “A SNCT tem um grande objetivo de divulgar a ciência brasileira, a tecnologia e a cultura. E como somos uma instituição que é tudo isso, precisamos interagir e levar à sociedade esse conhecimento”.
A integrante da comissão organizadora, Elisangela Soares, dimensiona os resultados já no primeiro dia de programações. “Nesta segunda vimos o resultado do empenho de uma grande equipe que possibilitou o acontecimento da SNCT. A realização da Semana já é um sucesso pelos recursos com os quais pudemos contar, bem como o apoio institucional, que foi de suma importância. Podemos destacar que, dentre as instituições do estado do Rio, somos a que contamos com o maior número de atividades”, destaca.


Companhia de Dança da UFRRJ apresenta espetáculo Rio
Foto: Kleber Costa
Cultura na SNCT
A cerimônia de abertura ainda contou com a apresentação da Companhia de Dança da UFRRJ, com três espetáculos, sendo o principal, Rio, o qual mistura uma série de ritmos que retratam a Cidade Maravilhosa.
O grupo, que na ocasião se apresentou com 21 integrantes, é coordenado pela professora Valéria Nascimento e realiza ensaios semanalmente para as apresentações.

Programação Vespertina

Mesa-redonda debateu as mudanças no clima e suas consequencias no Mundo
Foto:  Daniela Vianna
Durante todo o dia, o evento trouxe programações como mesas-redondas, oficinas, palestras, entre outros. Uma das principais atividades foi a mesa-resonda, “Mudanças Climáticas, desastres ambientais e prevenção de riscos”, com mediação da professora Nidia Majerowicz, tendo como debatedores os professores Américo Kerr, da Universidade de São Paulo (USP), com abordagem do tema “Mudanças Climáticas Globais”; do professor Tiago Marino, do Instituto de Agronomia da UFRRJ, falando sobre “Desastres naturais: teoria e prática”;  o professor da EMBRAPA, Segundo Urquiaga, que abordou o tema “Impactos das mudanças climáticas sobre a produção vegetal”; e o professor Edinaldo Bezerra, do Instituto de Zootecnia da própria UFRRJ, falando sobre os “Impactos das mudanças climáticas sobre a produção animal”.
A programação completa dos demais dias do evento que segue até o sábado (22) você confere na página http://r1.ufrrj.br/semanact/ e também no facebook, de maneira instantânea, curtindo o link: http://www.facebook.com/pages/Semana-Nacional-de-Ci%C3%AAncia-e-Tecnologia-na-UFRRJ/169548343129085